terça-feira, 27 de agosto de 2013

Danilson Cotú é o novo ministro da Juventude e Desportos

Danilson Cotú é o novo ministro da Juventude e Desportos


Danilson Cotú é o novo ministro da Juventude e Desportos
Sob proposta do Primeiro-ministro, Gabriel Costa, o Presidente da República, Manuel Pinto Costa, exonerou Albertino da Boa Morte Francisco do cargo de Ministro da Juventude e Desportos, tendo nomeado em sua substituição o sociólogo Danilson Alcântara Cotú.
O decreto presidencial não especificou as razões do afastamento de Albertino Boa Morte. Em declarações à TVS no momento da tomada de posse de Danilson Cotú, Albertino Boa Morte disse que deixava o governo por razões pessoais e familiares.
Danilson Cotú, o novo ministro da Juventude e Desportos, formou-se em Sociologia no Brasil. Foi professor da Universidade Lusíada e do Instituto Superior Politécnico, ISP. Leccionou igualmente no Liceu Nacional e foi chefe de Gabiente do Ministro da Administração Interna.

AFB abre mini cursos no quadro do IV workshop de Iniciação Científica

AFB abre mini cursos no quadro do IV workshop de Iniciação Científica


AFB abre mini cursos no quadro do IV workshop de Iniciação Científica
A AFB-STP, Associação dos Formados do Brasil em STP realizará entre os dias 26 e 30 de agosto de 2013 o IV WIC ,que contará uma vez mais uma gama de palestras e minicursos ao longo destes dias. O IV WIC realizar-se-á em parceria com o Centro Cultural Brasil – São Tomé e Príncipe.
Clique sobre os documentos abaixo para ter todos os pormenores.

Atenção – Embaixada de Portugal alerta sobre processo de pedido de vistos

Atenção – Embaixada de Portugal alerta sobre processo de pedido de vistos


Atenção – Embaixada de Portugal alerta sobre processo de pedido de vistos
A Embaixada de Portugal em S. Tomé informa que os pedidos de visto para estudo devem ser entregues pessoalmente pelos requerentes na Secção Consular da Embaixada de Portugal até a data limite de 20 de Setembro para o ensino secundário e 30 de Outubro para o ensino superior.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

III Edição da Feira do Livro de STP em Portugal


III Edição da Feira do Livro de STP em Portugal


III Edição da Feira do Livro de STP em Portugal
Atingir jovens imigrantes e portugueses que queiram conhecer melhor São Tomé e Príncipe, promovendo um programa de inclusão social através da literatura e da cultura. É a missão do evento organizado pela Associação das Mulheres de São Tomé e Príncipe em Portugal no quadro dos festejos do 38º aniversário da independência nacional. 
Para saber tudo sobre o evento que tem apoio do Jornal Téla Nón clique

Juiz decidiu, está decidido! Liberdade as três arguidas no tráfico de gémeos


Juiz decidiu, está decidido! Liberdade as três arguidas no tráfico de gémeos


Juiz decidiu, está decidido! Liberdade as três arguidas no tráfico de gémeos
As decisões judiciais levantam sempre vozes contrárias aos que julgam no cumprimento das leis e na evocação da consciência individual. Desta vez, a opinião pública habituada a vaiar ao homem da lei na praça são-tomense, poupou ao juiz Hilário Garrido das más-línguas de pessoas que, não se duvida, batem-lhe as costas com abraços amigos e no esconderijo dos anonimatos da era moderna, insultam-no de forma vergonhosa e irresponsável pela baixeza das intervenções que não assumem na claridade.
Melhor, o jornal Téla Nón depois de ter deixado que alguns usassem e abusassem – blasfemas, calúnias, ameaças, perseguições, ataques pessoais, não faltaram expressões obscenas neste espaço de livre pensamento – venderam de forma ordinária em expressa anarquia que confundem com a democracia, veio pôr no campo as regras já existentes, disciplinando ao uso deste fórum democrático.
Fê-lo tardio o editor deste jornal digital, nunca ausentou de alertas pontuais, mas melhor assim, ao deixar cada um espalhafatar do que aprendeu com o abecedário e a esteira. Só assim, estamos todos a altura de não comungarmos com os que aparecerão por aí a vitimar-se de que se pratica censura aos comentários nesta praça publicitária de venda de São Tomé e Príncipe ao mundo.
Se tivéssemos gabarito suficiente a aconselhar ao juiz Hilário Garrido num processo dessa natureza jurídica – agiu correcto em usar a medida de coacção menos pesada poupando ao próprio Estado em ter de dar cama e mesa a mais três prisioneiras – não podia na consciência descuidar-se da sociedade que obriga as leis acompanharem as evoluções, para o bem ou mal, iríamos mais longe que, o da libertação das três arguidas e em especial da mãe dos gémeos, a senhora Milita Duarte.
Os cortejos dos nossos ricos pelas estradas esburacadas em São Tomé e Príncipe, muitos funcionários do Estado que não lhe paga o suficiente para a exibição de tamanha fortuna, obriga a questionarmos, o que resta as mães como a senhora Duarte para assegurar ao carinho, a saúde, a educação e ao pão para os filhos?
É verdade que foi sempre assim em São Tomé e Príncipe, existirem famílias sem nada, mas que não tinham a vizinhança para se lhe humilhar o infortúnio. Mesmo com o nada para a boca jamais chegariam ao precipício de negociarem aos seus próprios filhos. É com o nada que os dirigentes políticos do país-Nação foram criados pela maioria das palaiês – essas guerreiras – muitas mães sem saberem do paradeiro do parceiro. Esta foi sempre a humildade do nada das mães são-tomenses que na partida dos portugueses em 1974/75, aqueles com que tinham a união, muitas recusaram deixar os seus filhos partirem com os pais para o bem na metrópole.
As desigualdades sociais e o desmoronamento da sociedade obriga ao surgimento de atitudes que não se enquadram com a alteza do ser são-tomense e muito menos com os ideais da Família que forma a própria Sociedade numa latitude de erguer o país do qual nos orgulharmos e reclamamos melhores dias.
Começaríamos por saber do que é feito de outras supostas crianças da senhora Milita que o Estado através de estruturas de fiscalização e controlo de passageiros deixou viajar os seus dois gémeos trocados por duzentos euros e um saco de roupa?
Ao pai que esperemos na nossa moda, não tenha sido apenas pai de nome, ausente de todos os choros das crianças e lamúrias de mãe a quem não faltaria dias chuvosos e de febres nocturnas de um dos gémeos contagiar ao outro e andar com estes quilómetros a busca de um posto de socorro médico, devemos dar-lhe parabéns por ter alertado as autoridades da ausência estranha do casal de filhos de quatro meses. Estranho!
Voltando a decisão do juiz Hilário Garrido em mandar libertar a mãe dos gémeos e as suas comparsas enquanto aguarda substâncias acusatórias do Ministério Público, prometemos que teríamos ido mais longe nessa decisão.
Sim! Notificaríamos ao Estado a devolver de imediato os gémeos a progenitora. É isto mesmo, obrigaríamos ao Estado a devolver as crianças a mãe, a senhora Milita Duarte. Com que base? Consciência.
Qual a instituição ou associação em São Tomé e Príncipe está em condições de oferecer o melhor as crianças que os seus progenitores, ou melhor, as mães desde que haja distribuição justa da riqueza. Qual delas?
O Estado apoia financeiramente a essas instituições que tentam mudar o rumo das crianças são-tomenses abandonadas na rua? O Estado cobra aos nossos ricos, impostos sobre as respectivas riquezas para apoiar as instituições de caridade social? Não há lei!
Quantas crianças o Estado amputa o presente por intermédio de assinaturas de contractos que vozes autorizadas enes de vezes denunciam de vender o país a qualquer vintém, hipotecando o futuro de todos nós?
Quantas crianças, diariamente, continuam a andar quilómetros e quilómetros de regiões de difícil acesso para terem o conhecimento dos números e das letras? Consultemos as estatísticas do PNUD e o recuo do país na cotação do Índice do Desenvolvimento Humano.
Quantas crianças o Estado mata a não fornecer aos pais condições de emprego, saúde, educação e uma perspectiva de vida aos filhos? Ou seja, quantos inocentes, crianças, nada mais são para além de crianças, o Estado viola o crescimento saudável a não estruturar politicamente correcto o seu papel de gestor social e económico dos são-tomenses? Nada que obriga a venda dos próprios filhos.
Há quem venha defender que não só ao Estado se deve exigir a melhoria de condições de vida das populações. O Estado é a pessoa de bem e deve direccionar políticas económicas e sociais com serviços públicos de qualidade a encontrar uma saída justa aos são-tomenses a sair do temporal estatístico de subdesenvolvimento.
Não nos venham acusar de advogado do diabo. Nem tão pouco ao surgirmos do outro lado da razão, se houver consciência na direcção de compreensão, queiramos ludibriar um acto criminoso levantando voz para que o crime seja compensado e viciarmos a sociedade já de si deformada em atitudes anómalas. Nada disto!
Não nos obriguem a bater palmas ao país a duas velocidades onde uns exibem sinais exteriores de riqueza usurpada de forma impiedosa ao Estado e outros, a maioria de são-tomenses, mais de setenta por cento da população desesperam num dia melhor. Desesperam por um pão para darem aos filhos famintos e subnutridos.
O desalento e o desabafo dos agentes da Polícia de Investigação, não é o mais correcto por entendermos, empurrarem a opinião pública contra a decisão de um juiz, mas é tolerável sempre que um técnico vê, julga-se invalidado os seus esforços de trabalho investigativo ainda mais, conjugado com os de congéneres estrangeiras. Louvamos ao desempenho dos nossos PICs e que o Estado possa arrumar a casa com meios técnicos e de pessoal qualificado para que os resultados possam ser sempre de nota positiva.
Estamos recordados de um caso que andou o mundo até a Santa Sé, não muito similar a situação dos gémeos, embora tratar-se também de desaparecimento de criança, no entanto, que a decisão judicial não encontrou eco na Polícia de Investigação na pessoa do seu responsável máximo.
Estamos a viajar ao caso de Maddie, Madeleine McCann, a criança inglesa de classe média desaparecida na Praia da Luz no Algarve-Portugal, numa quinta-feira de férias dos pais médicos, dia 3 de Maio de 2007, semana antes de completar aos quatro anos. O responsável da Polícia de Judiciária em causa, a defender uma lógica contrária a liberdade dos pais que indiciava, quanto a investigação científica portuguesa, de responsáveis pelo eventual assassinato da própria filha, foi posto na rua. Para verdades e mentiras de Maddie, o demissionário escreveu aos leitores um livro para cada consciência depositar a sua visão dos factos.
O atípico cenário do casal de gémeos de Monte Café teve um final feliz. Felicidades! Porque não trazer de volta a mãe à essa felicidade? Quando a notícia veio ao público nas janelas do Téla Nón, no dia 23 de Maio findo, ao invés de pistas à polícia, lemos dizeres contra a mãe como que estivéssemos nalgum país em que vigora a lei de apedrejamento até a morte às mulheres que cometam o adultério e não em São Tomé e Príncipe, um estado de direito, pese muita gente no uso de fato e gravata numa manifesta defesa dos seus rendimentos de banho faça-nos crer que a ida anual aos votos, é a única estampa com que o país deve vender a sua democracia. Que se dane ao trabalho e ao bem-estar do povo!
Cremos que só a senhora Milita Duarte mais do que ninguém, ainda reúne o colo e as costas de mãe e mais, só ela tem a melhor explicação a dar aos filhos em função do crescimento das respectivas personalidades as razões por detrás dessa condenável atitude, evitando até traumas que poderão provocar mais custos ao país e, a comunidade de Monte Café deve-lhe esticar as mãos de ajuda necessária e não a de condenação daboca de sal e malagueta.
Sim! Notificaríamos ao Estado a devolver de imediato os gémeos a mãe Milita Duarte – a não ser que ela apresente algum transtorno de fórum psiquiátrico, pode ser curado com as crianças por perto – e melhorasse as condições de vida da família com o dinheiro que, supostamente vai ter de disponibilizar a casa de acolhimento em posse do casal de gémeos.

São Tomé e Príncipe no programa “Minuto Verde” transmitido pela RTP


São Tomé e Príncipe no programa “Minuto Verde” transmitido pela RTP


São Tomé e Príncipe no programa “Minuto Verde” transmitido pela RTP
Será emitido esta sexta-feira, dia 21 de junho de 2013, o primeiro episódio realizado em São Tomé e Príncipe para a rubrica ambiental ‘Minuto Verde’, que a Quercus produz e exibe, todos os dias úteis, durante o ‘Bom Dia Portugal’, com transmissão na RTP 1, RTP Informação, RTP África e RTP Internacional. No fuso horário de São Tomé e Príncipe (menos uma hora do que em Lisboa), o Minuto Verde pode ser visto na RTP África nos 10 minutos antes das 7h00 e, na RTP Internacional, nos 10 minutos antes das 7h00, 8h00 e 9h00.
COMUNICADO DE IMPRENSA
RTP África, RTP Internacional e RTP1
Emissões do Minuto Verde em São Tomé e Princípe
com início esta 6ª feira, 21 de Junho
Será emitido esta sexta-feira, dia 21 de junho de 2013, o primeiro episódio realizado em São Tomé e Príncipe para a rubrica ambiental ‘Minuto Verde’, que a Quercus produz e exibe, todos os dias úteis, durante o ‘Bom Dia Portugal’, com transmissão na RTP 1, RTP Informação, RTP África e RTP Internacional.No fuso horário de São Tomé e Príncipe (menos uma hora do que em Lisboa), o Minuto Verde pode ser visto na RTP África nos 10 minutos antes das 7h00 e, na RTP Internacional, nos 10 minutos antes das 7h00, 8h00 e 9h00.
A equipa da Quercus esteve em São Tomé e Príncipe no passado mês de maio, tendo realizado um total de 15 episódios para o ‘Minuto Verde’, que serão exibidos todas as sextas-feiras a partir desta semana. As gravações concentraram-se na Ilha de São Tomé, onde foram gravados 14 episódios, tendo sido realizado um episódio adicional de carácter genérico no Ilhéu das Rolas, recorrendo ao simbolismo da passagem da linha do Equador pelo arquipélago.
Os temas abordados focaram, por um lado, os desafios ambientais que este país em vias de desenvolvimento enfrenta e tem começado a contornar, desde a gestão de resíduos ao saneamento básico e melhoria da qualidade da água para consumo, passando pela erosão costeira e os impactes das alterações climáticas. Por outro lado, abordaram-se também as mais-valias naturais e paisagísticas de um país que, não obstante a sua muito reduzida dimensão, concentra uma biodiversidade endémica e abundância de recursos naturais impressionantes e que urge preservar, através de uma gestão e exploração sustentáveis. O ecoturismo e o trabalho desenvolvido pelas Organizações Não Governamentais locais ao nível da educação ambiental para proteção dos recursos marinhos e também da capacitação para um melhor acesso à energia elétrica foram outros temas focados.
Em São Tomé e Príncipe, a Quercus contou com o apoio da Direção Geral do Ambiente, que disponibilizou à equipa meios para as deslocações necessárias. A Quercus contou ainda, nesta viagem, com o apoio financeiro da CPLP e da Fundação Calouste Gulbenkian. A estadia foi apoiada pelo Hotel Pestana São Tomé.
São Tomé e Príncipe foi o terceiro projeto internacional do ‘Minuto Verde’ que, em 2012, já tinha estado em Cabo Verde e Moçambique, países onde foram gravados um total de 44 episódios, 22 em cada, e todos eles já emitidos.
Os episódios do Minuto Verde ficam disponíveis para visualização no próprio dia da sua emissão, napágina multimédia da RTP.

Quercus alerta para destruição da floresta tropical em São Tomé e Príncipe



Quercus alerta para destruição da floresta tropical em São Tomé e Príncipe


Quercus alerta para destruição da floresta tropical em São Tomé e Príncipe
Espécies ameaçadas de extinção em risco devido às novas monoculturas de palmeiras para produção de óleo de palma. A organização portuguesa que defende a preservação do ambiente, está a sensibilizar pessoas para assinar uma petição internacional que visa travar o que considera ser, grave problema ambiental que está a acontecer no sul de São Tomé. Região que a Quercus visitou em Maio último.  
A Quercus foi alertada recentemente por um movimento cívico de São Tomé e Príncipe para a destruição da floresta tropical nestas ilhas, onde existem diversas espécies endémicas e criticamente ameaçadas de extinção, agora para plantação de monoculturas de palmeira-dendém com o objectivo de produção de óleo de palma.
Por outro lado, e coincidentemente, a Quercus esteve, no passado mês de Maio, em São Tomé e Príncipe, tendo podido testemunhar ao vivo a intensa desflorestação no sul da ilha, ilustrada na foto que se envia em anexo.
De modo a sensibilizar as entidades oficiais para este grave problema e conseguir travar a destruição a que se assiste, está neste momento disponível para assinatura de todos os interessados uma petição em:
http://www.avaaz.org/fr/petition/Todos_Unidos_Contra_Desflorestacao_em_Sao_Tome_e_Principe/?ajHjVeb
A empresa Agripalma tem desflorestado vastas áreas no sul da ilha de São Tomé, com o objetivo de aí instalar uma plantação de palmeira-dendém. Na passada sexta-feira, dia 7 de Junho, um movimento cívico entregou uma petição ao Procurador-geral da República de São Tomé e Príncipe, exigindo a suspensão do abate de floresta até que seja esclarecida a conformidade com a legislação santomense.
O Governo da República Democrática de São Tomé e Príncipe efetuou em 2009 uma concessão de 5000 hectares (5% da área de São Tomé e Príncipe) à empresa Agripalma, com o intuito de desenvolver plantações de palmeira-dendém, também conhecida como palmeira-de-óleo-africana ou dendezeiro (Elaeis guineensis), para produzir óleo de palma para consumo interno e exportação. Esta concessão inicial previa a inclusão de áreas na roça Sundy, no Príncipe (cerca de 1000 hectares), e no interior do Parque Natural do Obô de São Tomé (cerca de 200 hectares), mas que foram excluídas do projeto sem nunca terem chegado a ser desflorestadas pela Agripalma.
Segundo o movimento cívico liderado por personalidades locais, no decorrer das atividades de desflorestação associadas à implementação do palmar terão ocorrido uma série de inconformidades com a legislação ambiental em vigor em São Tomé e Príncipe, nomeadamente com a Lei das Florestas (5/2001), a Lei de Bases do Ambiente (10/1999), a Lei da Conservação da Fauna, Flora e das Áreas Protegidas (11/1999) e o Regulamento do Processo de Avaliação de Impacto Ambiental (37/1999).
No passado dia 7 a Bastonária da Ordem dos Advogados, Dra. Celiza de Deus Lima, e o antigo Procurador-geral da República, entregaram junto do Procurador-geral da República, Dr. Frederique Samba, uma petição do movimento cívico que exige a suspensão das atividades de desflorestação até que seja provada a conformidade destas com a legislação santomense. Este movimento cívico, de iniciativa santomense, mas com forte apoio internacional, está preocupado com os fortes indícios de crime ambiental, que podem comprometer a capacidade do Estado santomense em proteger o rico património natural da ilha e em cumprir compromissos internacionais, como a Convenção da Diversidade Biológica.
Estão em risco a sobrevivência espécies endémicas e criticamente ameaçadas de extinção, cujos únicos exemplares se encontram no Parque Natural do Obô de São Tomé, junto das plantações da Agripalma.
Destacam-se algumas das aves mais ameaçadas do mundo, espécies com estatuto Criticamente em Perigo (CR) como a Galinhola ou Íbis-de-São-Tomé Bostrychia bocagei, o Picanço Lanius newtoni e o AnjolôNeospiza concolor.
Questiona-se o projeto da Agripalma devido à promoção de vastas áreas de monoculturas de palmeiras-dendém, com conversão de floresta tropical com elevada biodiversidade única no mundo, quando o Governo Santomense poderia avaliar melhor o desenvolvimento económico através do turismo associado à sustentabilidade dos recursos existentes.
A empresa Agripalma recebe o apoio da sociedade de capital belga Socfinco, parte do grupo Bolloré, com gestão de milhares de hectares de palmar em África e Asia.
Lisboa, 20 de Junho de 2013
A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

Agripalma LDA reage a queixa pública da Sociedade Civil sobre a desflorestação do sul


Agripalma LDA reage a queixa pública da Sociedade Civil sobre a desflorestação do sul


Agripalma LDA reage a queixa pública da Sociedade Civil sobre a desflorestação do sul
Em resposta a queixa-pública apresentada ao Procurador-Geral da República por um grupo de cidadãos relativamente ao projeto de recuperação e plantação de palmares na zona sul de São Tomé, vem a empresa Agripalma, Lda. informar do seguinte:
1- As negociações que culminaram com a assinatura entre a Republica Democrática de São Tomé e Príncipe e a Agripalma, Lda., a 21 de Outubro de 2009, de um Contrato de Concessão e um Contrato Administrativo de Investimento., tiveram o seu início em Marco de 2009, com o investidor STP INVEST NV, sociedade belga.
2- Essas negociações, que duraram aproximadamente oito meses, foram conduzidas, pelo lado governamental, por uma equipa multissectorial composta por cinco altos funcionários representando os Ministérios da Agricultura e Pescas e o Ministério do Plano e Finanças.
3- Ao contrário do afirmado secretismo de que se envolveu os contratos, a Agripalma, Lda., juridicamente existente no momento da assinatura dos contratos, faz lembrar que este ato de assinatura foi realizado em cerimónia pública que teve lugar na Casa da Cultura, na presença de membros do Governo, Presidente da Camara Distrital de Caué, quadros técnicos dos ministérios envolvidos e representantes dos investidores, tendo este evento sido publicitado na rádio e televisão nacionais e estrangeiras
4- A Agripalma, Lda. declara que desde o início do projeto tem procurado respeitar a proteção do ambiente e nunca utilizou quaisquer produtos agroquímicos, pesticidas ou inseticidas considerados perigosos pelas organizações internacionalmente reconhecidas.
5- Com os trabalhos de desmatação para plantação do palmeiral a Agripalma, Lda., não entrou na área do Parque Natural Obô de São Tomé, criada e delimitada pela Lei 6/2006
6- Igualmente a Agripalma, Lda. declara que a implantação do projeto não ocupou qualquer área de floresta como definida no artigo 2º da Lei 5/2001, pois que os trabalhos de desmatação e plantação de palmeiras são circunscritos à áreas já plantadas da antiga EMOLVE ou em áreas anteriormente cultivadas mas abandonadas durante longos anos.
7- Pela mesma razão, por não se tratar de uma área submetida ao Regime de Produção Florestal a Agripalma, Lda. refuta a acusação que lhe é feita de violar o artigo 26 da Lei nº 5/2001.
8- A Agripalma, Lda. quer esclarecer que foi por sua iniciativa e às suas expensas que, para além do Estudo de Impacto Ambiental e o Estudo de Impacto socioeconómico legalmente exigidos, mandou elaborar um Estudo de Biodiversidade (Biodeversity Check) onde são identificadas a fauna e flora endémica existente e sua localização na área concessionada do projeto. O Estudo recomenda as formas de proteção desta fauna e flora, recomendações essas que têm sido respeitadas pela Agripalma, Lda.
9- Relativamente as aves endémicas, Agripalma, Lda. sublinha que, segundo biólogos entendidos na matéria, o seu habitat localiza-se na Ex dependência Monte Carmo, situada fora da área concessionada ao projeto.
10- A Agripalma, Lda refuta a apreciação feita de que a sua ação social no quadro do projeto é despiciente quando só com os salários dos trabalhadores dispensa um montante mensal de 1. 500.000.000,00 Dobras empregando cerca de oitocentos trabalhadores e só dentro de oito anos começará a ter o retorno dos investimentos previstos para o projeto.
11- Só por distração ou negligente leitura do artigo 8º do Contrato Administrativo de Investimento se pode inferir a falsa acusação de que Governo atribui à Agripalma, Lda, o direito de hipotecar que 5% do território nacional. Aconselhamos à uma leitura mais cuidada e desapaixonada do referido articulado.
12- A Agripalma, Lda. esclarece que a referida clausula, legalmente sustentável, foi consensualmente aceite pelas partes durante as negociações e corresponde ao esprito e a letra de igual clausula já contida num contrato de investimento anteriormente assinado com Estado Santomense.
Para finalizar a Agripalma, Lda., declara que reputando de mais urgente o prosseguimento da implementação do projeto de modo a cumprir o cronograma previsto no estudo de viabilidade, se abdica de prestar quaisquer outras declarações envolvendo esta polémica ambiental, expecto se, em foro próprio, for interpelado por autoridade competente.
No entanto, quer informar que nos seus escritórios situado na Ribeira Peixe- Ex Emolve, se encontra à disposição para consulta do publico em geral e em especial dos membros do movimento da sociedade civil, toda a documentação escrita, digitalizada ou filmada que confirmam todas as afirmações e factos acima mencionados.”

“Sucesso” é como a organização descreve a primeira conferencia TEDX em São Tomé e Príncipe


“Sucesso” é como a organização descreve a primeira conferencia TEDX em São Tomé e Príncipe


“Sucesso” é como a organização descreve a primeira conferencia TEDX em São Tomé e Príncipe
Com transmissão pela primeira vez em Live Stream, a conferência TEDX São Tomé atingiu todas as expectativas esperadas. Trocas de ideias e sonhos, incentivos ao empreendedorismo e a inovação, tudo sob o lema São Tomé + Príncipe=África conectado ao mundo.
Os ingressos esgotaram-se para encher o hotel praia na capital são-tomense, para a primeira conferência TEDX em São Tomé e Príncipe. De acordo  a organização, valeu a pena todo o trabalho necessário para a concretização do sonho. “Sucesso, nós provamos hoje que o impossível é possível”, enfatizou um dos membros.
Pelo palco da conferência passaram nomes como Mark ShuttleworthDynka Amorimou Guilherme Carvalho, todos com ideias ou histórias de vidas diferentes,mas partilháveis no sentido de promover uma sociedade mais inovadora, empreendedora ou simplesmente com vista a incentivar os participantes a levarem a diante as suas ideias.
“Foi muito interessante, houve aqui ideias e experiências incríveis, eu hoje acredito que o meu sonho pode ser possível e que a força de vontade é uma arma infalível”, desabafou um dos participantes.
O evento pôde ser acompanhado em tempo real através do sistema Live stream na Internet, tecnologia utilizada pela primeira vez numa iniciativa do género no país. “Foi incrível, fizemos todos os esforços até ao último minuto para que o live stream fosse realidade e assim podemos transmitir em todo mundo através da net o que se passava aqui, a qualidade nem sempre foi a melhor, houve algumas interrupções, mas sendo a primeira vez podemos afirmar que correu muito bem”garantiu a organização.
Com o sucesso alcançado e não obstante, alguns constrangimentos próprios de quem organiza pela primeira vez uma conferência dessa envergadura, a organização TEDX São Tomé já está a pensar nos moldes para a realização de uma segunda conferência em 2014.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Dois aspectos em que o modelo de referência OSI e o modelo de referência TCP/IP são iguais.

Ambos são baseados no conceito de pilha de protocolos independentes e a funcionalidade das camadas é muito semelhante. Por exemplo, em ambos os modelos, camadas de transporte e as demais acima dela fornecem um serviço de transporte independente de rede de fim a fim, processando pedidos de comunicação, formando o provedor de transporte. Também as camadas acima da de transporte são voltadas para o processamento de pedidos de comunicação.



Veremos aqui as principais diferenças entre os dois modelos.
Três conceitos são centrais no modelo OSI:
1. Serviços
2. Interfaces
3. Protocolos

O modelo OSI faz uma explícita distinção entre estes conceitos básicos. As camadas inferiores fornecem alguns serviços para as superiores. Na definição de serviço, especifica-se o que cada camada faz, não diz como as camadas acima acessam e como ela trabalha.

Os protocolos TCP/IP são organizados em quatro camadas: camada rede, internet, transporte e Aplicativos.

Camada de aplicativo: através dessa camada, os aplicativos conseguem acesso à rede.
Camada Transporte: A camada transporte é responsável por pegar os dados da camada aplicação para serem dividos em pequenas mensagens que serão transmitidas pela rede.
Camada internet: A finalidade da camada de internet é endereçar, rotear e controlar o envio e a recepção dos pacotes recebidos da camada de transporte.

Camada de redes: esta camada é responsável por receber os bits 0 e 1 da camada internet, após o recebimento, os bits serão convertidos em tensões elétricas para que sejam enviados ao destino através dos cabos UTP ou STP
As camada do modelo de referência OSI/ISO são explicada como :

Camada Descrição Protocolos: 
Aplicativo Define os protocolos de aplicativos TCP/IP e como os programas host estabelecem uma interface com os serviços de camada de transporte para usar a rede.

Camada de ligação de dados:
 ATM Asynchronous Transfer Mode, ou simplesmente ATM, é uma arquitetura de rede de alta velocidade orientada a conexão e baseada na comutação de pacotes de dados.


Camada de rede:
 IP, Internet Protocol (versão 4) Protocolo de Internet (em inglês: Internet Protocol, ou o acrónimo IP) é um protocolo de comunicação usado entre duas ou mais

Uma vantagem é que, se todos usarem o padrão, cada um poderá se comunicar com todos 
os outros. Outra vantagem é que o uso disseminado de qualquer padrão proporcionará economias de escala.

Uma desvantagem é o fato de os compromissos políticos necessários para se alcançar a padronização freqüentemente levarem a padrões pobres. Outra desvantagem é que, depois que um padrão é amplamente adotado, torna-se muito difícil alterá-lo, mesmo que sejam descobertas novas técnicas ou melhores métodos. Além disso, na época em que ele for aceito, talvez esteja obsoleto.
As desvantagens são:
Qualidade de serviço: a qualidade do serviço provido ainda é menor que a das redes cabeadas. Tendo como principais razões para isso a pequena banda passante devido às limitações da radiotransmissão e a alta taxa de erro devido à interferência.


Custo: o preço dos equipamentos de Redes sem Fio é mais alto que os equivalentes em redes cabeadas.

A principal diferença entre tcp e udp é que o tcp é orientado a conexão, ou seja, antes de enviar os dados é feito uma comunicação entre o rementente e o destinatário e cria-se um canal de comunicação, então é transmitido os dados.
Já o udp não é orientado a conexão, portanto os dados são enviados sem ter a certeza de que o receptor recebeu os dados... geralmente é utilizado para envio de pequenas informações...
Serviço orientado a conexão = é uma comunicação mais complexa que estabelece conexão antes de transmitir os dados de uma rede. 

 Serviço sem conexão= se baseia no sistema postal, cada mensagem (carta) carrega o endereço de destino completo e cada uma delas é roteada (encaminhada) através do sistema, independentemente de todas as outra.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Unicasting : apenas um canal de comunicação é compartilhado por todas as máquinas.

Broadcasting : existe a possibilidade de uma máquina originar um pacote a todos os destinos 
através de um código especial no campo de endereço.

Multicasting: consiste na transmissão de pacotes a todas as máquinas de um determinado subconjunto de máquinas.

Simplex -  na simplex as transmissões podem ser feitas apenas num só sentido, de um dispositivo emissor para um ou mais dispositivos receptores, e na Half-Duplex a transmissão pode ser feita nos dois sentidos,  mas alternadamente, isto é, ora num sentido ora no outro, e não nos dois sentidos ao mesmo tempo; este tipo de transmissão é bem exemplificado pelas comunicações entre computadores (quando um transmite o outro escuta e reciprocamente); ocorre em muitas situações na comunicação entre computadores, e na Full-Duplex - as transmissões podem ser feitas nos dois sentidos em simultâneo, ou seja, um dispositivo pode transmitir informação ao mesmo tempo que pode também recebe-la; um exemplo típico destas transmissões são as comunicações telefónicas.

Protocolo: é um método que permite a comunicação entre processos eventualmente em diferentes máquinas, isto é, um conjunto de regras e procedimentos a respeitar para emitir e receber dados numa rede.


Tribunal de Contas detectou várias infracções e irregularidades financeiras em 2012

Tribunal de Contas detectou várias infracções e irregularidades financeiras em 2012

3 Junho 2013
Tribunal de Contas detectou várias infracções e irregularidades financeiras em 2012

Na apresentação sexta – feira do relatório de contas e das suas actividades no ano 2012, o Tribunal de Contas, denunciou várias infracções e irregularidades. Actos e contratos foram executados sem o visto do Tribunal de Contas, e muito dinheiro não entrou nos cofres do Estado no prazo legal.
José António Monte Cristo, Presidente do Tribunal e Contas(na foto), falou das irregularidades detectadas no ano 2012. O relatório do Tribunal de Contas refere que receitas devidas não entraram nos cofres do Estado nos prazos legais. «De facto isto é preocupante, porque um Estado que se diz com problemas de tesouraria, com problemas de liquidez, e dinheiros andam por aí sem saber onde, ou entram fora do prazo, isto é inconcebível. O Tribunal de Contas com a colaboração de todos tem que fazer face a isto para resolver», declarou o Presidente do Tribunal de Contas.
Durante o ano 2012, o país registou actos e contratos sujeitos à fiscalização prévia, do Tribunal de Contas, executados sem respectivo visto do órgão que fiscaliza a legalidade de tais processos contratuais. «Está previsto na lei que a execução de contratos ou actos, independentemente do visto do Tribunal de Contas, é sancionável. É certo que nós muitas vezes não temos a colaboração efectiva de quem de direito.  Porque há processos que não tiveram visto ou foram objecto de recusa de visto, e as pessoas continuam nos cargos, os contratos continuam a efectivar-se, são situações anómalas», reclamou José António Monte Cristo.
São Tomé e Príncipe é um país onde não se conhece as contas gerais do Estado. O Presidente do Tribunal de Contas disse que é um problema que já tem mais de 20 anos.« Como já referimos repetidas vezes a nível das contas gerais do Estado, são duas décadas mais alguns anos que esse procedimento não vem sendo observado», pontuou.
No entanto segundo José Antonio Monte Cristo, o Tribunal de Contas recebeu sinais do Governo, dando conta que nos próximos dias e pela primeira vez,  serão apresentadas as contas gerais do Estado.
No que concerne as entidades autónomas, reconheceu que algumas instituições remeteram o relatório das suas contas ao Tribunal de Contas, nomeadamente a Assembleia Nacional, a AGER e o Governo Região Autónoma do Príncipe.
A partir do mês de Maio tornou-se obrigatória a apresentação pelas entidades autonomas, do reatório das suas contas. «Até agora só a ENASA o fez, outras escreveram a pedir a prorrogação do Prazo. Têm que o faze a partir de Maio deste ano.  Caso não o façam a lei estabelece procedimentos a adoptar que vão desde multa a outras sanções», avisou o Presidente do Tribunal de Contas.
Tribunal de Contas tenta por ordem nas contas do Estado são-tomense.

É uma boa notícia no dia das crianças o casal de Gémeos que a mãe vendeu foi encontrado no Gabão

É uma boa notícia no dia das crianças o casal de Gémeos que a mãe vendeu foi encontrado no Gabão

3 Junho 2013
É uma boa notícia no dia das crianças o casal de Gémeos que a mãe vendeu foi encontrado no Gabão

A parceria entre a Polícia de Investigação Criminal de São Tomé e Príncipe, com a sua congénere do Gabão e a Interpol, permitiu a descoberta do destino de um casal de gémeos que a mãe negociou para uma mulher que viajou para o Gabão no dia 7 de Maio.
Fonte da Polícia de Investigação Criminal, fez questão de dar a notícia ao Téla Nón. O casal de gémeos que desapareceu em São Tomé e Príncipe no dia 7 de Maio último, está são e salvo. Foram descobertos pela Polícia gabonesa e a Interpol, numa parceria com a PIC.
O casal de gémeos de 4 meses, terá sido negociado pela mãe Milita Duarte. A compradora uma mulher são-tomense, viajou para o Gabão no dia 7 de Maio, via marítima. Os serviços portuários e aeroportuários do país, não têm nenhum registo da saída das crianças do país.
Mas, agora fica provado que a compradora conseguiu ludibriar os serviços de fronteiras de São Tomé e Príncipe, uma vez que os gémeos foram resgatados pela Interpol e a Polícia Gabonesa em Libreville.
Segundo a PIC, a mãe negociou as crianças pelo valor de 5 milhões de dobras e um saco de roupas. A investigação prossegue. O regresso dos gémeos para o colo do seu pai, residente na roça Monte Café, e que denunciou o negócio feito pela mãe, deverá acontecer nos próximos dias.
Note-e que a senhora Milita Duarte, mãe dos gémeos foi constituída arguida no processo.

Proprietário de um dos navios detido pela Guarda Costeira já começou a por a boca no trombone

Proprietário de um dos navios detido pela Guarda Costeira já começou a por a boca no trombone

3 Junho 2013
Proprietário de um dos navios detido pela Guarda Costeira já começou a por a boca no trombone


O proprietário do navio “MT Duzgit Integrity” capturado pela guarda costeira são-tomense em Março passado, e que o Tribunal da Primeira Instância condenou por pratica de contrabando nas águas territoriais são-tomenses, já começou a fazer revelações.
Numa nota explicativa que fez chegar a redacção do Jornal Digital Téla Nón, a empresa turca Duzgit, proprietária do navio “MT Duzgit Integrity”, diz que está a acumular prejuízos erreparáveis. Há dois meses que o navio está retido em São Tomé aguardando pela decisão do Supremo Tribunal de Justiça. O Tribunal da Primeira Instância, condenou o navio pela prática e contrabando nas águas territorias são-tomenses, há 6 milhas da costa. Os advogados de defesa recorreram ao Supremo Tribunal de Justiça.
O tempo passa e a empresa da família Duzgit baseada na Turquia, soma prejuízos. Na nota explicativa emitida no dia 10 de Maio, assinada por Mentin Duzgit, e que chegou a redacção do Téla Nón, o proprietário do navio, diz que está a acumular prejuízo diário na ordem de 30 mil dólares. «Até este momento em que emitidos este documento já soma 1 milhão e 500 mil dólares. São perdas irrecuperáveis», suplica a empresa proprietária do navio “MT Duzgit Integrity”.
A empresa turca, manifesta também incerteza em relação ao futuro do comandante do navio, da tripulação, e sobre o destino do próprio navio. Uma situação de aflição que leva a administração da empresa turca, a revelar alguns aspectos antes desconhecidos do público são-tomense.
Revela que o anterior governo assinou acordo com uma empresa taiwanesa, para exploração de gás natural nas águas territoriais são-tomenses. A tal empresa taiwanesa colocou 4 navios ao largo da ilha de São Tomé desde Junho do ano 2012 até Dezembro de 2012. Segundo a empresa turca Duzgit, tais navios de grande porte, estariam em São Tomé para realizar testes de campo para as projectadas plataformas flutuantes de gás.
A empresa turca proprietária do navio, MT Duzgit Integrity, faz referência a esse negócio de porto flutuante, que afinal de contas, visava a exploração de gás natural nas águas territoriais são-tomenses, para explicar a intervenção que o seu navio teve junto aos barcos gigantes para exploração de gás, que estavam ancorados ao largo de São Tomé durante vários meses.
Foi em dezembro do ano 2012, que o MT Duzgit Integrity,recebeu ordens da empresa que contratou os seus serviços a StenaOIL, para abastecer os navios do famoso porto flutuante, que na altura registavam rotura no stock de combustível. Essa operação foi falada também no Tribunal a quando do julgamento. A operação ocorreu na zona do ilhéu das rolas há 3 milhas da costa são-tomense.
Com mais de 40 anos de experiência como armador de navios, a empresa turca proprietária do MT Duzgit Integrity, diz ser provável que « a principal razão para a estada desses navios(navios gigantes do falhado porto flutuante) em São Tomé, tenha sido para os esconder dos credores e de possíveis arrestos, pois alguns navios do mesmo proprietário já haviam sido arrestados em diferentes portos, por todo o mundo, em virtude de dívidas a bancos, fornecedores, tripulação entre outros», denuncia a empresa turca.
Na verdade, os 4 grandes barcos que estavam ancorados ao largo de São Tomé, abandonaram as águas nacionais, assim que o novo Governo liderado por Gabriel Costa tomou posse. Não pagaram a ENAPORT, empresa nacional de administração dos portos, dívidas que rondavam 300 mil dólares norte americanos, referentes às chamadas taxas de estacionamento.
Os navios da empresa taiwanesa Blueskay tinham assim desaparecido das águas nacionais. Mais tarde as novas autoridades governamentais, anunciaram que não eram 4, mas sim 8 navios que estavam ancorados ao largo das ilhas verdes. 4 mais próximos da ilha de São Tomé e outros 4 diambulavam pelo alto mar nacional.
Algumas semanas depois de ter zarpado de São Tomé, informações postas a circular, davam conta que a empresa Blueskai, com a qual o anterior governo, assinou acordo para explorar gás natural nas águas são-tomenses, exploração de porto flutuante, dentre outros negócios, declarou falência.
Facto que pode dar alguma sustentação a revelação agora feita pela empresa turca. Desta forma o mar territorial são-tomense, teria funcionado durante vários meses, como um abrigo para navios gigantes, que fugiam de dívidas espalhadas pelo mundo.
Preocupada com a situação do seu navio detido em São Tomé desde Março, a empresa turca explica que o “MT Duzgit Integrity” foi construído no ano 2008, opera com pavilhão de malta e tem capacidade de 10.735 toneladas.
O navio foi fretado em Março de 2011 pela empresa de fornecimento de combustível para navios, a StenaOIL AB, que faz parte do grupo sueco Stena Group.
A empresa turca proprietária do navio, foi fundada em 1966, tem longa experiência como armador. É a primeira vez que o seu nome está envolvido num caso judicial ligado a navegação marítima.
A empresa contesta duramente o processo judicial em curso. Diz que falta verdade em muitos aspectos debatidos no Tribunal da Primeira Instância. O país e o mundo aguardam pela decisão final do Supremo Tribunal de Justiça.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Presidente da UNITEL promete investimento sustentado para alavancar a economia nacional 30 Maio 2013

Presidente da UNITEL promete investimento sustentado para alavancar a economia nacional

30 Maio 2013
Presidente da UNITEL promete investimento sustentado para alavancar a economia nacional
Formação de jovens são-tomenses através da criação de um centro de formação técnica, é uma das acções que a UNITEL vai desenvolver no país. Isabel dos Santos, uma das mulheres mais ricas de África, visitou São Tomé e ficou conquistada pela beleza da ilha. É presidente da empresa de telecomunicações que vai concorrer com a CST.
Considerada como mulher mais rica do continente africano, a filha do Presidente de Angola, visitou São Tomé tendo sido recebida pelo Primeiro ministro Gabriel Costa e pelo Presidente Manuel Pinto da Costa.
Encontros que serviram para a Presidente da empresa angolana de telecomunicações UNITEL, falar do projecto de investimento previsto para São Tomé e Príncipe. O Estado são-tomense já concedeu a UNITEL licença para operar no mercado nacional, como a segunda operadora de telecomunicações.  «Os principais pontos que discutimos foi o nosso investimento cá, e sobretudo a formação de jovens em tecnologia, engenharia e gestores, também a criação de empregos para os jovens são-tomenses, estaremos na possibilidade de o fazer muito brevemente», declarou Isabel dos Santos, a saída do encontro com o Presidente da República, na quarta – feira.
A Presidente da UNITEL pretende promover acções sociais, que fomentem a economia e dêem lucros a sua empresa. «Vamos construir instalações, vamos construir um centro de formação técnica, vamos criar centros de apoio, queremos trabalhar com as empresas locais, criar empregos dentro da comunidade e ter pequenas empresas são-tomenses a trabalhar connosco neste investimento», pontuou.
Preferiu não avançar o valor do investimento a ser feito, porque «estamos a finalizar os dados, mas tão logo temos o número, anunciamos», frisou.
Promoção do desporto é uma das valências da UNITEL. Por isso a Presidente da empresa, visitou o centro de estágios de São Tomé, onde funciona a escola de futebol nacional com cerca de 200 alunos. «Achamos que o desporto e a cultura são actividades importantes, que completam a actividade económica que a empresa desenvolve», precisou um dos responsáveis da UNITEL.
Gustavo Clemente seleccionador nacional e professor da escola de futebol, realçou a importância da visita de Isabel dos Santos. «Não é todos os dias que podemos receber uma das pessoas mais importantes no circuito dos negócios em África. Foi imenso orgulho para mim e a minha academia receber esta visita», declarou.
Resultado da visita da liderança da UNITEL, a escola de futebol vai receber alguns equipamentos desportivos.
A ilha de São Tomé, já conquistou a considerada mulher mais rica de África. « Gostaria de regressar. O país é muito bonito, tem um potencial turístico fantástico, as praias muito belas, os montes muito bonitos, acho que é um dos países mais bonitos que já visitei até hoje», sublinhou.
Ilhas maravilhosas de São Tomé e Príncipe, conquistam investidores, para promover o seu progresso.