Ministra da Justiça recusa permitir que São Tomé e Príncipe se transforme num narcoestado
28 Maio 2013
Edite Ten Jua, que assistiu na segunda – feira, a queima de drogas que foram apreendidas pela Polícia de Investigação Criminal, garantiu empenho do governo na luta para impedir que as ilhas verdes de São Tomé e Príncipe, chamadas também de maravilhosas, se transforme num narcoestado.
A avalanche da Droga no país nos últimos 2 anos, ameaça os alicerces do Estado de Direito Democrático. Exemplos disso são conhecidos na África Ocidental.
Os dados sobre o consumo da cannabis e da entrada e passagem da cocaína no território nacional, a partir de finais de 2010, preocupam o Governo que decidiu queimar drogas apreendidas pela PIC desde 1995, para demonstrar a sua determinação em dar luta. «Hoje é um dia importante para São Tomé e Príncipe e para a Justiça em São Tomé e Príncipe. O facto de estarmos aqui a fazer a queima esses estupefacientes é um sinal claro da nossa luta contra o trafico de Droga em São Tomé e Príncipe, e a recusa de permitir que São Tomé se torne num narcoestado», declarou a ministra da Justiça na lixeira da Penha onde as drogas foram queimadas.
Foram 11 quilos de AXI apreendidos em 1995, 2 quilos e 400 gramas de marijuana também em 1995, e 250 gramas de medicamentos contendo heroína apreendidos no ano 2010. Drogas avaliadas em 500 mil dólares. Tudo lançado ao fogo, numa demonstração de que o executivo não quer conviver com drogas.
A Ministra da Justiça prometeu agir no sentido de apetrechar a PIC com meios para lidar com o trafico de droga. Apesar das limitações financeiras, a Ministra da Justiça, disse que algo deve ser feito, mesmo com recurso a cooperação internacional.
Hernane Ramos
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