segunda-feira, 27 de maio de 2013

Obras de protecção costeira evitam que a região norte de São Tomé fique isolada do resto da ilha

Obras de protecção costeira evitam que a região norte de São Tomé fique isolada do resto da ilha

26 Maio 2013
Obras de protecção costeira evitam que a região norte de São Tomé fique isolada do resto da ilha
As obras de protecção costeira financiada pela União Europeia estendem-se por 16 quilómetros da estrada que liga a cidade industrial de Neves à capital do país. Uma estrada sinuosa que ao longo dos anos, foi registando derrocadas e o consequente corte da ligação entre a região norte e o resto da ilha de São Tomé.
É uma estrada sinuosa, construída na era colonial entre rochas acidentadas que caracterizam parte da região norte e o mar. É a única via de ligação entre o norte e o resto da ilha de São Tomé
Nos últimos anos, entrou em avançado estado de degradação, marcada por derrocadas e aluimento do asfalto. O mar também foi corroendo as estruturas da estrada. Perigo iminente que começou a ser tratado com obras de protecção da orla costeira, financiada pela união europeia no valor de 6 milhões e 600 mil euros.
Confinada entre rochas e o mar, a estrutura de base da estrada está a ser reforçada com betão armado de altura superior a 6 metros, para dar suporte impedindo que a violência das ondas do mar, provoque aluimento da sua estrutura de base. O betão armado vai permitir também o aumento da largura da estrada.
A parte superior bastante acidentada vai merecer tratamento especial, para evitar as constantes derrocadas que ciclicamente cortam a ligação entre a região norte e o resto da ilha de São Tomé. É comum torras de madeira de grande porte deslizarem das rochas até a estrada. Pedras enormes também rebolam, em direcção a estrada.
Sem a estrada número 1, o país fica privado do abastecimento em combustíveis. É na cidade de Neves onde se localizada o reservatório de combustíveis, da ENCO. A mesma cidade onde estão instaladas outras unidades industriais ou semi- industriais, nomeadamente a pesca semi-industrial e a única cervejeira do país, a Rosema.
As obras de protecção da estrada número 1, estão a ser executadas pela empresa portuguesa Soares da Costa. Terminam dentro de 1 ano e estendem-se por 16 quilómetros, desde a cidade de Guadalupe no centro de São Tomé, até Neves no norte.

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